sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A verdade é que...

"Eu não acredito em quem me fala de uma única verdade..."

domingo, 5 de dezembro de 2010

Uma sátira do sistema

"Paz, força e coração.. vida, amor, libertação.. um desejo incontido nas cabeças do terceiro mundo.
Tudo isso virá se pudermos perceber... que amar, viver, cantar, não será em vão."

http://www.youtube.com/watch?v=Rgbuk-Zvy6M

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

E agente vai se perdendo aos poucos...

Semana boa pro jornalismo.
O Rio pipocou de tiros, muita droga apreendida, armas, munições, até explosivos.
Houve mortes também, algumas injustas claro (porque eu creio na morte justificada).
Agora sinceramente, já cansou o assunto né??? Porque hoje, fim da noite de quinta-feira a TV não dá mais aquela ênfase no assunto, e estão certos, já rendeu o ibope esperado, o lucro baixou.
E agora? Fazer mais o quê?
Agora entra aquele personagem IMPORTANTÍSSIMO!!!
O brasileiro.
Senta no sofá, liga sua TV, finge que não é com ele e bola pra frente galera porque tem Olimpíadas e Copa do Mundo chegando e o país tem que ficar bonitinho na fita.
Tá na hora de gastar o dinheiro público (já mal aplicado) em estádios milionários, ignorar o enriquecimendo ilícito do chefão Ricardo Teixeira, afinal de contas ele é o dono da festa, porque de acordo com o que eu escutei outro dia "eu não tô nem aí pra política, eu quero ver são os melhores do mundo jogando no meu país". É pior do que parecia.

É sensação...

O ano passou tão rápido.

Não.

O tempo nunca passa diferente,
o meu minuto é o seu minuto,
e as horas aqui não são diferentes lá.

Ainda assim passou né.

...

Vai entender.

sábado, 27 de novembro de 2010

Sobre o Rio.

Breve relato de Luiz Eduardo Soares sobre a atual situação do Rio de Janeiro:

“O Jornal Nacional, nesta quinta, 25 de novembro, definiu o caos no Rio de Janeiro, salpicado de cenas de guerra e morte, pânico e desespero, como um dia histórico de vitória: o dia em que as polícias ocuparam a Vila Cruzeiro. Ou eu sofri um súbito apagão mental e me tornei um idiota contumaz e incorrigível ou os editores do JN sentiram-se autorizados a tratar milhões de telespectadores como contumazes e incorrigíveis idiotas.
Ou se começa a falar sério e levar a sério a tragédia da insegurança pública no Brasil, ou será pelo menos mais digno furtar-se a fazer coro à farsa.
Conseguiremos realizar com êxito a Copa e as Olimpíadas?
Sem dúvida. Somos ótimos em eventos. Nesses momentos, aparece dinheiro, surge o “espírito cooperativo”, ações racionais e planejadas impõem-se. Nosso calcanhar de Aquiles é a rotina. Copa e Olimpíadas serão um sucesso. O problema é o dia a dia".

Algo mais a declarar?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Pré-visão

...e aonde eu vou você está,
porque esse é o meu juramento interno.
Essa desconexão nunca parte de mim.
Quem faz pra si hoje?
Eu bem sei.
Sei também que já sabia como ia ser,
porque é bastante previsível.
Eu vou aonde eu nunca fui.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Hãããmm????

De repente nada faz sentido.
E de repente eu sei e finjo que não.
No fim das contas era errado pensar
que não podia confiar.

Ontem eu senti a definição da palavra.
Você, o meu lado, no meu lugar de estar.
Sorrisos disfarçam.
Mais é tudo de verdade.
Hoje eu sei que isso é sério.
Me sinto bem assim.

Olhei pela janela,
queria uma cena de cinema,
um sol brando, não vi.
Mais isso muda,
eu já vi chuva cair.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

7:00
O eletrônico me faz despertar.
Olho no espelho, cara amassada, mais o cabelo parece ter passado bem a noite,
nada de banho com esse tempo gélido.
Lavaram minhas camisas, todas passadas e devidamente dependuradas
nos cabides, cheiro agradável, agradeço à quem?

07:08
Ligo a TV, sento no sofá, o canal de notícias matutino que escolho
sempre relata abuso sexual, assasinato, surtos, pouca coisa boa pra começar bem o dia.
Confesso que presto pouca atenção, é mais uma tentativa de quebrar o silêncio da casa.
Olho pro par de tênis, e ele retorna o olhar, merda de preguiça, a intenção é calçá-los, a vontade é de voltar a durmir.

07:13
Cozinha, uma garrafa de café sobre a mesa, posso dizer que a 22 dias não consumo cafeína, sem preconceito ao café. De volta pra sala arrisco a comer 2 pães de doce e a tomar leite.

07:15
Escovo os dentes, sempre aquela ânsia final, escova na língua, tsc tsc.
Última olhada rápida no espelho, scanner em busca de remelas, tudo ok.

07:18
Peço a benção aos meus pais, chave do carro na mão, carteira no bolso, crachá no pescoço, muita coisa em mente, mais a vida só volta pra mim no fim do dia, fora das obrigações.
Um dia eu saio,
eu juro,
e faço o que quiser .



domingo, 27 de junho de 2010

No title #1

Quando está bem, quando se sente afim,
quando o tempo não passa,
e não chega o fim.

Quando a mente pensa,
rápida ou devagar.
Um lapso diferente da realidade que seja
que faz despertar.

Quando a música toca
e realmente consegue tocar.
Cumprindo objetivos
estipulados ou não.

Simbiose da alma e o físico.
Sintonia cada vez mais rara
pra quem não tem paz.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Quantos recomeços a mais?

Largando hesitações com inteligência.
Pra não escutar de mim mesmo que eu tive medo de arriscar.
Existe um limite.
E quando você se sente sufocado e sem opções
quer dizer que alguma coisa precisa mudar.
Me dê um novo endereço, e esse é o meu rumo
com os mesmo ideais em ascenção.
Desconecto, transcender, ser humano, aprender, quase o mesmo, influência, cansaço, olhos abertos, continuar, dúvida, arriscar, respeitar, questionar, amar.
????????
Seguir o ritmo lento dos acontecimentos é um tédio em desperdício
pra quem quer guiar.
Que mal oferece a autonomia?
Sonhando acordado
e de fato querendo buscar.

domingo, 25 de abril de 2010

Perfeição de lugar

Você pode ser tudo o que todos são,
não importa tanto o lugar.
Se sua vontade é verdadeira
todos são perfeitos.
Querer pouco, ter demais,
fingir que está ok sem nada satisfazer.
Situações.
A minha, a sua.
Compartilhando, são nossas.
Os limites se entrelaçam.
Uns vivem em função do passado
que não é possível ser reproduzido no presente.
Outros pensam muito no futuro.
A vida se abre como um livro
e tem várias formas de ser lida,
o interessante é saber interpretar.
Ninguém que se ache esperto o bastante
pode enganar todos os outros que se dizem também.
Prefiro ficar calado e ser o esperto pra mim mesmo.
Meu mundo não é o seu mundo por completo,
niguém nunca sabe o que eu penso.
Aí se escondem certos triunfos.
Mais uma bagunça que se diz texto.
Todo mundo se diz ser muita coisa.
Mais como já dizia Lobão, toda essa chinfra não te garante.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Sonhos & necessidades

Você tem tantas opções e decide tão pouco.
Não é proibido dar vez ao medo,
mais tenha coragem pra enfrentar, pra ser e deixar.
Ainda não alcancançamos nosso lugar. Não mesmo!
Através desses dias as vezes pensamos em
abandonar os sonhos e nos permitir viver uma vida comum,
mais aprendemos a fazer tudo de coração,
e cientes da vontade dele entendo que essa é a hora
de seguir mais forte.
Ignorar a incerteza, pensar menos,
fazer mais do que apenas cogitar,
ser aquilo que deseja ser.
É um clichê, mais é assim.
Dificuldade? Palavras e olhares?
Santo incentivo.
Day by day, passo a passo, comparado com um recém nascido
que maravilhado com a vida quer aprender a viver.
E assim prossegue a dança,
cabe a você querer ou não dançar.


VéioJoe

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Das coisas "trampais"

Ele tem esperado,
observando a minha falta do que fazer.
Parace uma relação droga/viciado mais diferente.
Esperto como nunca, sabe que em determinado momento
do dia o ócio vai me consumir em um tédio e ondas
pouco lúcidas.
Um ser remunerado não dorme em serviço,
aliás, não deveria durmir, e é aí que ele vence a batalha
que nunca existiu,
Nessas semanas que correm de trampo sem trampo
quando a música já me convida a sonhar,
ele me salva de pensar na cama quente ou no mundo exterior
e suas pessoas, ou de subitamente me render ao sono
ali mesmo na mesa do trabalho.
Seja na paciência ou livros sem páginas de papel.
Computador, a ti devo muito
apesar da insatisfação dos meus punhos.
Lá vem chuva.
Aqui travesseiro.
Em casa é diferente.

domingo, 4 de abril de 2010

Cockcrow



O pedinte, o gato, a barata.
Tudo faz parte dessa madrugada.
Depois de tudo me cansei,
a chuva lavou muita coisa.
Pelo menos é o que pensei,
mais ela não caiu.
Um foco no futuro imediato,
abrir as asas, sem saltar obstáculo algum.
Respirar profundamente e não encontrar
as razões. Nada.
Essa alegria matutina alheia é o ápice da derrota.
Tudo sem nexo e coerência.
O bom é assim.
De novo a singularidade.

sábado, 20 de março de 2010

Das coisas que foram

Admiro as nossas capacidades.
De inconscientemente saber que 6:30 tenho que acordar.
De medir meus passos com o tempo que tenho.
Sentir quando alguma coisa não está certa,
revirando os pequenos e grandes problemas pra encontrar solução.
Ralacionar uma canção à uma pessoa.
Pouco lembrar de quando não esteve bom.
Hoje cedo vi um garoto, e me vi sem ter que olhar no espelho.
Camiseta, bermuda e chuteiras na mão.
É mais um sábado de futebol sem preocupar.
Admiro ter conseguido sentir aquela tranquilidade ao ver o menino mesmo depois de anos.
É o mesmo sentimento, por um segundo a sensação de que nada pode ser tão importante,
uma paz singular.
E já se foi, tão rápido que nem me lembro.
Mais eu sei que permanece em mim.
Escondido pelo presente.

segunda-feira, 15 de março de 2010

A cura

O mundo anda doente.
Sim, tudo vai indo muito mal.
Por vezes ele se curava sozinho, mais dessa vez
ele parece precisar de uma medicina diferente.
Cansei de ver propagandas de campanhas para conscientizar as pessoas
sobre o desperdício de água, de energia,
preservação do meio ambiente entre diversas outras coisas.
Sinceramente eu acho que não surtiu nenhum efeito.
E porque é tão difícil lidar com nós mesmo? Enfiar nas nossas cabeças
que o estilo de vida capitalista luxuoso traz tantos danos
ao planeta? (não que o luxo seja algo ruim)
Em parte porque falar somente não basta.
Ao mesmo tempo que eu penso que faltam exemplos eu penso que já somos tão desenvolvidos que é desnecessário alguém vir esfregar NOSSOS problemas nas NOSSAS faces.
Percebi que a cura do planeta é a nossa própria cura, que vai acabar com o desinteresse, o abuso, a superficialidade da juventude e vai abrir os olhos pra um próximo passo que precisa ser dado
antes que haja tempo só pra lamentar e pensar no porque de tanta demora para agir.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Um pouco do mesmo e um pouco diferente.

Nem os melhores contos de H.P. Lovecraft transcrevem aqui o terror desta coisa simples que eu chamo de abrir os olhos para as verdades do mundo.
Um pouco extenso, um tanto lógico.
Aquele papo de que o jogo vira parece um tanto distante ultimamente,
bem longe, porque não basta saber que conhecer problemas e visar soluções
é a chave para muita coisa melhorar, para existir ação existe a necessidade que isto transcenda as várias diversões e viagens de fins de semana não tão baratos e dignos de ser o tal.
Na verdade é um exemplo mínimo e nem tão explícito.
Nem sempre a compreensão rápida é vantajosa.
Isto não é nada comparado às idéias que costumam surgir diariamente,
idéias mais voltadas pra uma tentativa de entender o ser humano.
E juro que tento.
Nem sempre a compreensão rápida é desejada.