quarta-feira, 7 de abril de 2010

Das coisas "trampais"

Ele tem esperado,
observando a minha falta do que fazer.
Parace uma relação droga/viciado mais diferente.
Esperto como nunca, sabe que em determinado momento
do dia o ócio vai me consumir em um tédio e ondas
pouco lúcidas.
Um ser remunerado não dorme em serviço,
aliás, não deveria durmir, e é aí que ele vence a batalha
que nunca existiu,
Nessas semanas que correm de trampo sem trampo
quando a música já me convida a sonhar,
ele me salva de pensar na cama quente ou no mundo exterior
e suas pessoas, ou de subitamente me render ao sono
ali mesmo na mesa do trabalho.
Seja na paciência ou livros sem páginas de papel.
Computador, a ti devo muito
apesar da insatisfação dos meus punhos.
Lá vem chuva.
Aqui travesseiro.
Em casa é diferente.

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