domingo, 25 de abril de 2010

Perfeição de lugar

Você pode ser tudo o que todos são,
não importa tanto o lugar.
Se sua vontade é verdadeira
todos são perfeitos.
Querer pouco, ter demais,
fingir que está ok sem nada satisfazer.
Situações.
A minha, a sua.
Compartilhando, são nossas.
Os limites se entrelaçam.
Uns vivem em função do passado
que não é possível ser reproduzido no presente.
Outros pensam muito no futuro.
A vida se abre como um livro
e tem várias formas de ser lida,
o interessante é saber interpretar.
Ninguém que se ache esperto o bastante
pode enganar todos os outros que se dizem também.
Prefiro ficar calado e ser o esperto pra mim mesmo.
Meu mundo não é o seu mundo por completo,
niguém nunca sabe o que eu penso.
Aí se escondem certos triunfos.
Mais uma bagunça que se diz texto.
Todo mundo se diz ser muita coisa.
Mais como já dizia Lobão, toda essa chinfra não te garante.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Sonhos & necessidades

Você tem tantas opções e decide tão pouco.
Não é proibido dar vez ao medo,
mais tenha coragem pra enfrentar, pra ser e deixar.
Ainda não alcancançamos nosso lugar. Não mesmo!
Através desses dias as vezes pensamos em
abandonar os sonhos e nos permitir viver uma vida comum,
mais aprendemos a fazer tudo de coração,
e cientes da vontade dele entendo que essa é a hora
de seguir mais forte.
Ignorar a incerteza, pensar menos,
fazer mais do que apenas cogitar,
ser aquilo que deseja ser.
É um clichê, mais é assim.
Dificuldade? Palavras e olhares?
Santo incentivo.
Day by day, passo a passo, comparado com um recém nascido
que maravilhado com a vida quer aprender a viver.
E assim prossegue a dança,
cabe a você querer ou não dançar.


VéioJoe

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Das coisas "trampais"

Ele tem esperado,
observando a minha falta do que fazer.
Parace uma relação droga/viciado mais diferente.
Esperto como nunca, sabe que em determinado momento
do dia o ócio vai me consumir em um tédio e ondas
pouco lúcidas.
Um ser remunerado não dorme em serviço,
aliás, não deveria durmir, e é aí que ele vence a batalha
que nunca existiu,
Nessas semanas que correm de trampo sem trampo
quando a música já me convida a sonhar,
ele me salva de pensar na cama quente ou no mundo exterior
e suas pessoas, ou de subitamente me render ao sono
ali mesmo na mesa do trabalho.
Seja na paciência ou livros sem páginas de papel.
Computador, a ti devo muito
apesar da insatisfação dos meus punhos.
Lá vem chuva.
Aqui travesseiro.
Em casa é diferente.

domingo, 4 de abril de 2010

Cockcrow



O pedinte, o gato, a barata.
Tudo faz parte dessa madrugada.
Depois de tudo me cansei,
a chuva lavou muita coisa.
Pelo menos é o que pensei,
mais ela não caiu.
Um foco no futuro imediato,
abrir as asas, sem saltar obstáculo algum.
Respirar profundamente e não encontrar
as razões. Nada.
Essa alegria matutina alheia é o ápice da derrota.
Tudo sem nexo e coerência.
O bom é assim.
De novo a singularidade.